Vamos ao fato:
Segue um trecho do artigo:
"Quatro décadas depois, mesmo com a utopia comunista já devidamente sepultada, alguns cacoetes do pensamento esquerdista ainda remanescem. Um deles é este da dicotomia entre um povo bom e generoso e uma elite perversa e individualista.O autor bem lembra em que sentido o termo elite se encaixa nesse caso:
"Todo raciocínio simplista é eivado de contradições. Os companheiros ainda não se deram conta de que, uma vez no poder - e com amplo controle sobre o Congresso -, são eles, agora, a elite política do País."
"E elite não no sentido de mérito, como referido acima, mas, sim, pelo fato de que são eles a classe dominante da Nação."Vamos à analise do fato:
No capítulo II, Parte II, do livro RCR, o Professor Plinio Corrêa de Oliveira assim trata do tema "elite":
"Um estudo exato da História nos mostra, com efeito, que não foram as massas que fizeram a Revolução. Elas se moveram num sentido revolucionário porque tiveram atrás de si elites revolucionárias. Se tivessem tido atrás de si elites de orientação oposta, provavelmente se teriam movido num sentido contrário."Podemos concluir que os revolucionários não são contra a elite em si, mas à ela enquanto contra-revolucionária, ou, ao menos, enquanto represente alguma barreira para eles. Bem sabem que não foram as massas as propulsoras da Revolução, mas sim as elites revolucionárias.
A formação de elites contra-revolucionárias é primoridial. Termino este post com as palavras do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira:
"Ora, para essa formação, o contra-revolucionário pode estar sempre aparelhado com os recursos de sua ação individual, e pode pois obter bons frutos, apesar da carência de meios materiais e técnicos com que, às vezes, tenha que lutar."
Um comentário:
Será que a esquerda percebe suas contradiçoes? Tudo indica que eles tem um dicionario proprio que justifiquem seus propositos Por ex. o que entendem por democracia? Por elite?(conforme artigo) Liberdade? etc.
Observaçoes do Prof. Plinio, nos textos publicados, como sempre, brilhantes e profundas.
Gabriel
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